23/04/2010
Foto Patricia Stavis/Folha Imagem
Beatriz Machini Erenberg, 10 Amanhã você confere na Folhinha uma reportagem especial sobre os patins, que estão de volta à moda e aos pés das crianças.
Existem várias modalidades de patinação: hóquei, in-line vertical, patinação de velocidade e artística.
Esta última foi a escolhida, há três anos, por Beatriz Machini Erenberg, 10. Esta atleta mirim da Sociedade Esportiva Palmeiras é tão boa para sua idade que compete na categoria das meninas de 14 anos. "Eu treino segunda, terça, quinta e domingo", diz. Mas não para por aí. Em casa, Beatriz joga patinação no vídeo game e brinca com a Barbie patinadora.
Giulia Fanti Haddad, 10, é outra patinadora de destaque da equipe palmeirense. Ela ficou em primeiro lugar no Campeonato Brasileiro de Patinação Artística que aconteceu em abril, no Rio de Janeiro.
Pratica patinação artística há oito anos por influência da mãe, que também é patinadora. E explica que, apesar de patinar há oito anos, não usa patins in-line. "Tenho medo de cair. É mais difícil de me equilibrar. Acho o de gelo mais fácil. Não faço com o patins de gelo tudo o que eu faço com de rodas, mas já sou melhor do que no in-line." E para complementar a patinação, Giulia faz balé e aula de circo. Ela tem um motivo especial para tanto esforço: "quero ser patinadora profissional e técnica de patinação."
Os meninos
Caio Freire, 11, também adora patins, mas para jogar outro esporte. Fissurado em hóquei, Caio trocou a chuteira pelas rodinhas. E apesar de estar acostumado a fazer gols, o que achou mais difícil nesse esporte "foi chutar a gol, porque tem que ser com o sticker, uma espécie de bastão. No início jogava o puck (o disco) baixo e o goleiro defendia. Deu um desânimo." Jogando há dois anos, Caio confessa: "Hoje sou viciado em hóquei."
Júlio Leme, 10, é companheiro de Caio no time da Associação Atlética Banco do Brasil. Ele conta que até experimentou os patins em pistas de skate, mas preferiu andar sobre rodas dentro da quadra de hóquei. "Eu tinha dois patins, um normal para usar na rua e o de hóquei. Eu doei um. Agora só ando de patins na hora de jogar. Não posso usar pelo clube, senão as rodinhas estragam", conta.
Escrito por Paula Thomaz às 09h40